Na luz dessa esquina, os passos nas paralelas
a pressa me atrevessa não sei se vou chegar
os tons desse veremlho, sangram meu espelho
rubram os meus olhos, roubam meu olhar
sou desse mundo que passa,
sou desse povo, dessa massa
que não sabe se sabe viver.
zueira de buzina, esse inferno só termina
quando as rodas desse carro, começarem a girar
ao longo da avenida, numa quinta infinita
sexta é meu destino, madrugada vou cantar.
sou desse mundo que passa,
sou desse povo, dessa massa
que não sabe se sabe viver. (2x)
o tempo vai passar pro mundo inteiro
retro-avisam os de neos vermelho
o tempo vai passar e é tão ligeiro
retro-avisa um neo-olhar no espelho...